Dia
seguinte (07/03/2013), acordamos cedo, as malas estavam prontas. Tomamos banho,
nos vestimos e minha irmã foi na frente emburrada. Desci logo em seguida. Pegamos
o ônibus até o terminal ‘S’. No check-in, a moça falou que dentro da aeronave,
somente um volume. Tive de deixar minhas botas com a minha irmã para a minha
mochila caber uma bolsa que eu havia comprado em Amsterdam. Eu e minha irmã nos
despedimos antes de eu passar pela segurança. Foi tranquilo. Ela esperou até eu
sumir no corredor. Eram aproximadamente 08:45h e lá na frente aguardei a
informação do portão de embarque, que sairia às 9:15h segundo o monitor (o vôo
seria às 10:10h). Em pontualidade britânica, surgiu no monitor o portão: B29.
Me dirigi pra ele e embarquei. Aguardamos numa sala. Avião pequeno, sentei na
janela. Ninguém ao meu lado. Muitos teens barulhentos no vôo. Aterrisamos em
Madrid quase meio dia. O desembarque era externo por aquela escada e
choviscava. Um ônibus nos pegou e deixou no terminal. Quem ficaria em Madrid
entraria pelas portas a frente, e os demais (como eu), depois de um corredor e
umas duas esteiras rolantes, encontraria pra variar a famosa segurança. Tira
casaco, notebook, mostra passaporte…
Ok,
eu estava no terminal e o monitor ainda não divulgava o meu vôo. Demorou pelo
menos 1 hora e meia pra divulgar: B23. Organizaram duas filas. Chamaram alguns nomes
e trocaram os bilhetes daqueles passageiros. Verificaram os demais e colaram
uma etiqueta atrás do passaporte. Depois de muita matracação, iniciaram o
embarque. Sentei no corredor ao lado de uma senhora espanhola. Avião grande
desta vez. Haviam uns displays colados a parte de trás do assento do vizinho da
frente, com várias funções. Tinha um controle remoto encaixado no braço do
assento. Os tripulantes venderam headphones (estupradores de ouvido) a 3 euros.
Eu tinha um phone normal, mas não serviu. O avião decolou uns 15 minutos
atrasado. Assisti um filme no estilo “cinema mudo”. Chama-se “El ladrón de palabras”.
Muito bom, apesar de eu não escutar uma palavra do que disseram. Cochilei
algumas vezes, viagem longa e chata (quase 10 horas de vôo). Aterrisamos em
Salvador mais ou menos 21:30h. Rolou umas “versões” com uma galera marrenta na
imigração do aeroporto. 21:40 eu estava do lado de fora. Liguei pra o taxista
que por acaso tinha acabado de sair de lá e retornou. Nem deu tempo eu sacar
reais e ele já me ligava dizendo que tava na porta, enfim… Acabou a
brincadeira! De volta à realidade.