quinta-feira, 14 de março de 2013

Acabou a brincadeira!

Dia seguinte (07/03/2013), acordamos cedo, as malas estavam prontas. Tomamos banho, nos vestimos e minha irmã foi na frente emburrada. Desci logo em seguida. Pegamos o ônibus até o terminal ‘S’. No check-in, a moça falou que dentro da aeronave, somente um volume. Tive de deixar minhas botas com a minha irmã para a minha mochila caber uma bolsa que eu havia comprado em Amsterdam. Eu e minha irmã nos despedimos antes de eu passar pela segurança. Foi tranquilo. Ela esperou até eu sumir no corredor. Eram aproximadamente 08:45h e lá na frente aguardei a informação do portão de embarque, que sairia às 9:15h segundo o monitor (o vôo seria às 10:10h). Em pontualidade britânica, surgiu no monitor o portão: B29. Me dirigi pra ele e embarquei. Aguardamos numa sala. Avião pequeno, sentei na janela. Ninguém ao meu lado. Muitos teens barulhentos no vôo. Aterrisamos em Madrid quase meio dia. O desembarque era externo por aquela escada e choviscava. Um ônibus nos pegou e deixou no terminal. Quem ficaria em Madrid entraria pelas portas a frente, e os demais (como eu), depois de um corredor e umas duas esteiras rolantes, encontraria pra variar a famosa segurança. Tira casaco, notebook, mostra passaporte…
 
Ok, eu estava no terminal e o monitor ainda não divulgava o meu vôo. Demorou pelo menos 1 hora e meia pra divulgar: B23. Organizaram duas filas. Chamaram alguns nomes e trocaram os bilhetes daqueles passageiros. Verificaram os demais e colaram uma etiqueta atrás do passaporte. Depois de muita matracação, iniciaram o embarque. Sentei no corredor ao lado de uma senhora espanhola. Avião grande desta vez. Haviam uns displays colados a parte de trás do assento do vizinho da frente, com várias funções. Tinha um controle remoto encaixado no braço do assento. Os tripulantes venderam headphones (estupradores de ouvido) a 3 euros. Eu tinha um phone normal, mas não serviu. O avião decolou uns 15 minutos atrasado. Assisti um filme no estilo “cinema mudo”. Chama-se “El ladrón de palabras”. Muito bom, apesar de eu não escutar uma palavra do que disseram. Cochilei algumas vezes, viagem longa e chata (quase 10 horas de vôo). Aterrisamos em Salvador mais ou menos 21:30h. Rolou umas “versões” com uma galera marrenta na imigração do aeroporto. 21:40 eu estava do lado de fora. Liguei pra o taxista que por acaso tinha acabado de sair de lá e retornou. Nem deu tempo eu sacar reais e ele já me ligava dizendo que tava na porta, enfim… Acabou a brincadeira! De volta à realidade. 

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