quinta-feira, 14 de março de 2013

Acabou a brincadeira!

Dia seguinte (07/03/2013), acordamos cedo, as malas estavam prontas. Tomamos banho, nos vestimos e minha irmã foi na frente emburrada. Desci logo em seguida. Pegamos o ônibus até o terminal ‘S’. No check-in, a moça falou que dentro da aeronave, somente um volume. Tive de deixar minhas botas com a minha irmã para a minha mochila caber uma bolsa que eu havia comprado em Amsterdam. Eu e minha irmã nos despedimos antes de eu passar pela segurança. Foi tranquilo. Ela esperou até eu sumir no corredor. Eram aproximadamente 08:45h e lá na frente aguardei a informação do portão de embarque, que sairia às 9:15h segundo o monitor (o vôo seria às 10:10h). Em pontualidade britânica, surgiu no monitor o portão: B29. Me dirigi pra ele e embarquei. Aguardamos numa sala. Avião pequeno, sentei na janela. Ninguém ao meu lado. Muitos teens barulhentos no vôo. Aterrisamos em Madrid quase meio dia. O desembarque era externo por aquela escada e choviscava. Um ônibus nos pegou e deixou no terminal. Quem ficaria em Madrid entraria pelas portas a frente, e os demais (como eu), depois de um corredor e umas duas esteiras rolantes, encontraria pra variar a famosa segurança. Tira casaco, notebook, mostra passaporte…
 
Ok, eu estava no terminal e o monitor ainda não divulgava o meu vôo. Demorou pelo menos 1 hora e meia pra divulgar: B23. Organizaram duas filas. Chamaram alguns nomes e trocaram os bilhetes daqueles passageiros. Verificaram os demais e colaram uma etiqueta atrás do passaporte. Depois de muita matracação, iniciaram o embarque. Sentei no corredor ao lado de uma senhora espanhola. Avião grande desta vez. Haviam uns displays colados a parte de trás do assento do vizinho da frente, com várias funções. Tinha um controle remoto encaixado no braço do assento. Os tripulantes venderam headphones (estupradores de ouvido) a 3 euros. Eu tinha um phone normal, mas não serviu. O avião decolou uns 15 minutos atrasado. Assisti um filme no estilo “cinema mudo”. Chama-se “El ladrón de palabras”. Muito bom, apesar de eu não escutar uma palavra do que disseram. Cochilei algumas vezes, viagem longa e chata (quase 10 horas de vôo). Aterrisamos em Salvador mais ou menos 21:30h. Rolou umas “versões” com uma galera marrenta na imigração do aeroporto. 21:40 eu estava do lado de fora. Liguei pra o taxista que por acaso tinha acabado de sair de lá e retornou. Nem deu tempo eu sacar reais e ele já me ligava dizendo que tava na porta, enfim… Acabou a brincadeira! De volta à realidade. 

Ik vertrek Amsterdam!


Acordamos com o alarme do celular às 7:00h, pois o vôo era para as 10:15h. Tomamos banho, nos vestimos e saimos. As malas já estavam prontas. Na recepção do hotel, pedimos um táxi. Ele demorou e levou uma bronca da moça do hotel. Chegamos ao aeroporto com tempo bastante, porém havia uma fila considerável e duas funcionárias atendendo. Uma para quem havia feito check-in on-line (mais rápida já que era só despachar as malas, e outra para os demais. As pessoas passaram a reclamar na fila, e outra funcionária que surgiu para auxiliar chamou os passageiros de um vôo anterior ao nosso para passar na frente, já que o vôo deles estava prestes a sair! Faltavam cerca de 30 minutos quando conseguimos despachar as malas. Minha irmã resolveu tirar a mala de bonecas de porcelana que carregara por toda a Europa dentro de sua mala para levá-la dentro da aeronave. Tinha receio de que as bonecas se quebrassem. Ela se certificou com a funcionária se aquela mala podia ir junto no avião e a mulher falou que sim! Lá fomos nós passar pela segurança. Primeiro, imigração. Quem diria, pra entrar não precisa, só pra sair. Logo em seguida, aquele procedimento: tira casaco, tira cachecol, tira botas, tira notebook, celular e camera fotográfica da mochila e bota nas bandeijas para passar pelo raio x. Quiseram ver o que eram aquelas coisas na mochila da minha irmã. rsrs Os telefones para usar o “voip”, as bonecas na mala xadrez… kkkkkkkkkkk Minha irmã pediu para eu cuidar das coisas dela saindo da esteira, mas eu já tinha as minhas! Resultado: lá se vai meu passaporte com a passagem dentro sendo engolido pela esteira que retornava com a bandeija… Reclamei, minha irmã reclamou e uma funcionária esbravejava achando ruim porque teve que recuperar meu passaporte dois passos a frente na ponta inicial da esteira para onde a bandeija voltou. E a passagem? Ela deve ter engolido, porque a custa de muito pedir pegou o passaporte e me entregou… Eu hein!


Nos dirigimos alucinadas para o portão de embarque porque só faltava essa agora! Chegar cedo ao aeroporto e perder  vôo!!! O emabarque era no térreo, e seria por aquela escada direto no avião. Quando Chegou a nossa vez, minha irmão só faltou colocar um ovo! A malinha xadrez foi considerada volume extra e tínhamos que pagar para ela ir no porão da aeronave e não dentro! Minha irmã entendeu a mulher dizer 15 euros e ficou furiosa, mas na hora de pagar descobriu que ela havia dito 50 euros!!! Mirtes quis botar outro ovo de cólera! Kkkkkkkkkkk Com essa, as bonecas de promoção que minha irmã comprou em leilão virtual e que nos deixaram “loiras”, subindo e descendo escadas de metrô pela Europa; mendingando embarque acima do peso permitido nos check-ins da vida, agora haviam ficado caríssimas no último embarque antes de seu destino final, o Brasil. Morríamos na praia. Embarcamos chateadas. Chegamos em Londres pouco mais de meio dia. Raspei as libras do meu Ourcard VTM e pegamos um ônibus até o hotel perto do aeroporto. Meu embarque no dia seguinte seria lá também, no Gatwick. O hotel ficava a coisa de 2 quadras do terminal de onde saimos e não demorou pra chegar. Estávamos famintas e comemos n bar do hotel. Quando a pizza e o hamburguer chegou, estávamos fartas de uns pães deliciosos que pedimos de entrada. Voltamos para o quarto. Minha irmã dormiu atéeeee… A noite repetimos os pães e dormimos brigadas por causa de 40 libras.

domingo, 10 de março de 2013

Um dia em Amsterdam

Acordamos tarde porque dormimos tarde e saimos 10:30h do hotel procurando um lugar no caminho pra comer. Tomamos suco de laranja com misto quente num luga simpático que achamos. Primeira parada seria a Praça Dam. Não havia nada de interessante. Entramos em algumas lojas, minha irmã queria dar uma olhada nas coisas. Fomos andando e passamos por alguns canais onde pude fazer algumas fotos das ruas da cidade com as famosas bicicletas.

Visitamos o Museu do Sexo. Interessante. Fiz algumas fotos. Saimos e minha irmã resolveu almoçar sushi. Deixei ela lá e saí em frente para fazer fotos dos maiores cartões postais de Amsterdam, aquelas casinhas antigas e meio tortinhas.

Visitamos a Casa de Anne Frank. Não tem móveis, mas é um privilégio poder estar ali naquele lugar, tocar a pia onde tantas vezes esteve aquela garota do livro que li na adolescência. Comprei um poster e um resumo da história. No caminho de volta, procurando o Museu da Maconha, passamos pelo lado de cá da Red Light District (Rua Vermelha). Avistei uma prostituta numa vitrine. Era dia ainda, pensei em fazer umas fotos de longe mas tive receio de ser repreendida (já tinha minha irmã pra reprimir), e medo de perder a camera. Li na internet que os seguranças tiram o cartão de memória e já até lançaram camera no canal. Não achamos o museu da maconha. Já caía a noite quando paramos num lugar para eu comer. Era noite então quando retornamos ao hotel. Fim do único dia em Amsterdam. Agora era reservar hotel em Londres e deixar tudo pronto pra zarpar cedo no dia seguinte, pois o vôo seria às 10:50h.

Sbohem Praga, hallo Amsterdam!

Acordamos por volta das 9h porque tínhamos de fazer as malas para o check-out às 11h. Arruamos tudo, descemos pagamos o hotel, guardamos as malas e saimos para dar umas últimas voltas por Praga, almoçar e retornar ao hotel para pegar as malas e rumar para o aeroporto. O vôo era às 19:10h. Minha irmã não queria se distanciar do hotel então ficamos por ali mesmo. Vimos uma espécie de mosteiro no topo da ladeira da rua Nerudova. Fiz umas fotos, descemos a rua e almoçamos frango com purê de batatas. Encontramos um taxista e marcamos que por acaso era o que estava agendado para nos levar ao aeroporto 16h, então combinamos para ele passar 1h mais  cedo. Voltamos ao hotel 14:50 e logo estávamos do lado de fora com as malas aguardando o taxista, que riscou na porta às 15:05h!

Chegamos no aeroporto Vaclav Havel 15:40h. No check-in, não tivemos a mesma sorte de Roma, em que nossas malas ultrapassavem os 40kg's limite (20kg por pessoa). Iniciamos um processo de "aliviar" o peso da mala da minha irmã que era a mais pesada até alcançar os 20kg certinho! Fizemos o check-in e minha irmã precisou comprar uma mochila para fazer uma "logística" com as coisas que havíamos retirado da mala dela. Quando passamos pela segurança, quiseram saber o que eram aquelas coisas (dois telefones para usar o "voip" - um deu defeito e compramos outro - e um aparelho pesado semelhante a um estabilizador que não funcionou e ela pretendia devolver quando voltasse pra casa). Tira casaco, tira cachecol, tira botas, tira relógio, tira laptop e celular da mochila... Estressante! 

Ok, passamos fomos para o portão de embarque. Depois de muita demora, minha irmã foi saber e descobriu que o portão havia mudado! Lá vamos nós procurar o portão, looongeeee! E mesmo assim, quando o encontramos, o embarque ainda não havia começado! Embarcamos. 


Chegamos em Amsterdam quase 21h, porque lá voltamos ao fuso de 3 horas mais em relação ao Brasil (Paris, Roma e Praga eram 4h+). Foi 1h e 40 de vôo. Nada de imigração para entrar em Amsterdam! O taxista nos pareceu estranho porque não nos ajudou com as malas e se dirigia para o outro lado da rua, e logo descobrimos o porque. Era um captador de clientes para o real taxista que ficava à distância. Chegamos ao hotel 21:30h, fizemos check-in, sofremos com as malas nas escadas mas o quarto foi recompensador. Grande, banheiro decente... Ficamos satisfeitas. 

Eram quase 22h e estávamos nas ruas de Amsterdam com um mapa na mão. Precisávamos achar um lugar para comer. Não andamos muito e chegamos a um local movimentado. Vimos vários restaurantes com o nome de "Gaucho". Entramos em um argentino e comemos o feijão europeu (com cat chup), com arroz e frango. Não tava bom, mas foi o que achamos. Tomei uma caipirinha fuleira. Fim da noite de volta ao quarto do hotel planejando o dia seguinte (o único), pois no outro embarcaríamos cedo para Londres, de onde cada uma voltaria para casa.

domingo, 3 de março de 2013

Despedindo de Praga

Dormimos bastante desta vez e levantamos 11:00h. Pesquisamos passagens e hospedagens para a nossa próxima e última parada e também para Londres, de onde embarcaremos de volta para nossas casas. Eram um pouco mais de 14h quando finalmente saimos. A primeira parada seria para almoçar na "Casa Blu", divulgada por um brasileiro que vive em Praga chamado Renê no Programa "O Mundo Segundo Os Brasileiros" da Band. Estávamos quase na Torre da Pólvora quando vimos o próprio garoto propaganda do lugar que procurávamos! Falamos com ele, foi muito simpático, mas logo o deixamos porque ele estava ocupado com o que deve ser o seu trabalho (aluguel de "segway").

Alguns bons minutos de caminhada Pára aqui e ali para olhar  mapa. Faço fotos... Lá estava "La Casa Blu"! Comemos feijão, arroz, frango frito, parrillada... O feijão pareceu ser feito com catchup e a porção é ínfima! Mas no geral deu pra comer melhor do que nos últimos dias. De sobremesa, banana caramelizada com chocolate e chantily e pudim de leite. Hummmmm... O pudim estava uma delícia!

Já era noite quando saimos e retornamos pelo mesmo caminho quando vimos o Museu Medieval de Tortura. Decidimos visitar. Interessantes as peças utilizadas para torura. Ponderamos o quão malvadas eram as pessoas antigamente. Não é de hoje que existe crueldade... Fim da noite comprando souvenirs para mamãe e vovó.

Praga

Chegamos no aeroporto ao anoitecer. Desembarcamos, pegamos nossas malas e... Não tem imigração! Saimos no desembarque e logo encontramos um serviço de táxi. Automóvel novinho e confortável. O trajeto durou aproximadamente 30 minutos. Chegamos, o hotel era um pouco "menos" do que as fotos do booking diziam (pra variar), mas parece ser mesmo do século XIV. Deixamos as malas e saimos em busca de um lugar para comer. Logo vimos um restaurante com decoração rústica. Comemos frango frito empanado com purê de batatas. O frango foi frito na hora. O purê parecia ter sido temperado com uma espécie de cebolinha. Não estava incrível, porém "comível". Retornamos a hotel e dormimos.
Dia seguinte descemos e tomamos um café modesto (o hotel de Roma também não oferecia um café da manhã continental), voltamos ao quarto, nos "empacotamos" (Praga está mais fria do que Paris), e saimos. Visitamos de cara o Castelo de Praga, que fica a alguns metros acima do hotel. Fiz umas fotos externas e subimos a torre da Catedral São Vito. Foram 287 degraus! Ufa! Mas a vista da linda cidade de Praga é recompensadora...

Descemos e caminhamos até o centro. Já era noite quando chegamos à Prefeitura da cidade velha e pudemos ver o famoso relógio astronômico. Comemos carne de porco assada com pão e purê de batata com repolho numa barraquinha ali mesmo numa praça próxima. O porco assado estava bom (esquivando da gordura). O pão estava gelado e não gostei da mistureba de batata com repolho. Eles temperam com outras coisas, enfim... Voltamos caminhando e apreciando a variedade de souvenirs ao longo de todo o trajeto.

Arrivederci Roma! Rumo à Praga!

Dia seguinte, acordamos por volta de 9h porque às 11h faríamos o check-out. Tínhamos vôo para Praga às 15:15h. Arrumamos as nossas coisas, pedimos uma van para o aeroporto e fizemos o check-out às 11h em ponto. Já eram 11:30h quando estávamos à caminho do aeroporto. Faltava pouco para o meio dia quando chegamos ao terminal 3 do Fiumicino.

O check-in ainda não estava aberto, então nos sentamos ali mesmo enquanto minha irmã usava a internet. Lá pelas 13h uma moça apareceu e abriu o check-in. Nossa bagagem estava pesando 44,5 kg, e por aquela companhia aérea (smart wings), o peso máximo de cada mala deveria ser de 15kg. A funcionária simpática não cobrou o excesso.

Procuramos o portão de embarque e sentamos em frente à ele. Faltavam 40 minutos para o avião decolar e nada de abrir o emabrque no portão C13. Minha irmã foi saber e descobriu que o local de embarque havia mudado. Lá fomos nós! Anda, anda, anda, sobe escada rolante, anda, anda, anda. Chegamos ao local e pasme! O embarque ainda não havia iniciado! O avião decolou alguns bons minutos atrasado.

Fontana Di Trevi/Coliseu

Dormimos até tarde e saimos do hotel pouco mais de 13h pra ver o Coliseu e a Fontana Di Trevi. Roma é incrível, tem algo surpreendente para capturar a imagem no dobrar de cada esquina. Achamos a Fontana Di Trevi, fiz umas fotos e retornamos pela mesma rua pra nos dirigirmos ao afamado Coliseu. Antes, um pit stop para comer crepe com nutella e suco (vermelho) de laranja feito na hora. Estávamos famintas!

Já com o Coliseu de pano de fundo, fomos apreciando o Fórum Romano e estátuas de alguns imperadores no caminho. Finalmente o Coliseu diante de nós! É magnífico poder adentrar ainda hoje edificação tão antiga (68/79 d.C.). Será que estávamos a pisar em pedras por onde Nero passou? Já era noite quando depois de permanecer mais ou menos uma hora no interior do Coliseu, deixamos o colosso romano para trás. Comprei como pequeno souvenir um elmo de gladiador num ambulante em frente ao anfiteatro (existem muitos!). Roma é indiscutivelmente um lugar para se voltar muitas vezes.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Vaticano

Saimos em torno de 9:30h do hotel, depois de tomar um café mixuruco (pelo menos estamos bem localizadas), com destino ao Vaticano. Antes, fomos a uma loja de eletrônicos comprar um telefone para usarmos o "VoIP". Achamos a loja, mas preferimos comprar em outra logo adiante, e depois nos dirigimos ao Vaticano. 

Tudo é tão colossal em Roma! Percebe-se que para os romanos, era regra que as construções e homenagens tivessem proporções monumentais! Outra impressão que tive não só de Roma, mas desta parte da Europa foi que, lá atrás quando foram construídas essas obras da engenharia, eles se importavam muito com os efeitos decorativos, especialmente com a riqueza que a decoração iria demonstrar, tanto quantitativa quanto financeiramente falando. Há muito luxo por toda parte! São muitos detalhes tendo o dourado como aplicação indispensável.

Ao chegar na Piazza Di San Pietro, fizemos um reconhecimento da área. Então, decidimos conhecer a cúpula da Basília. Foi exauriente! Subimos um trecho de elevador (fiquei pensando se existe algum ser humano que sobe tudo pelas escadas. São 551 degraus!), e depois veio "o bônus" de escada. 320 degraus, com os últimos 100 degraus cada vez mais estreitos a ponto de ter de segurar numa corda (que faz as vezes de corrimão) para vencer os degrais finais. Vai uma dica: Pessoas com peso superior a 100 kg e altura = ou inferior a 1,60 e portadores de alguma síndrome do pânico, eu não recomendo. Imagine você passar mal numa escada ultra estreita (tipo 30 cm) no meio do percurso com um monte de gente atrás de você? A passagem ficaria literalmente entupida! rs O mesmo vale para as Catacumbas de Paris. Se desce muitos metros abaixo do nível da rua.

Bem, a visão lá de cima é muito bonita, pude fazer a famosa foto da Praça de São Pedro, mas como eu já tinha visto Nova York de cima (do topo do Empire State a noite e do Rockefeller Center de dia), diria que não foi surpreendente. Me refiro à altitude. São imagens tão lindas quanto particulares.

De volta a terra firme por escadas mais largas, saimos dentro da Basílica. Fiz algumas fotos daquela riqueza toda e fomos saber como fazíamos pra conhecer a Capela Sistina. Acreditam que o homem se flertou para minha irmã? kkkkkkkkkkkk Não era nada gatinho... rsrsrsrs

Ok, circundamos a Praça de volta e depois de comprar os ingressos com mais um romano muito bonito (não é mentira, os homens são lindos), entramos no Museu do Vaticano. Mais overdose de detalhes e riqueza! Privilegiamos a Capela Sistina, porque àquela altura já estávamos mortas de cansadas!

É proibido fazer imagens somente da Capela Sistina (por que será? Eles ganham dinheiro com aquelas imagens!). Entramos, nos deslumbramos novamente, sentamos e gritam os guardinhas todo o tempo: "No fotoooo!". Saímos tristes de cansaço e fome. Minha irmã ainda fez 'pit stop' nos correios do Vaticano para mandar postais. Anda, anda, anda de volta com os pés doendo. Passamos num lugar pra comer mais perto do hotel. Pedimos cada uma um prato de macarrão. Descobri que 'carbonara' não é molho vermelho. Pedi outro, mas veio tão oleoso quanto o primeiro! Aff... Tínhamos perdido boas calorias no Vaticano, e botar tudo a perder com essa comida a contra gosto e gordurosa? Perco o humor! Voltamos para o hotel nos arrastando pelas ruas de pedra de Roma, ansiando por chegar logo, tomar banho e descansar o esqueleto numa cama quentinha.

Roma

Chegamos ao hotel por volta de 15h. Tomamos banho e saimos para dar uma circulada, sentir o lugar. Logo passou um padre muito bonito por nós, e minha irmã quis se confessar. rs Ficou apaixonada! Demos umas voltas, compramos água e um remedinho pra mim. Na volta para o hotel, paramos num lugar e comemos uma comida que acreditávamos ser parecida com a brasileira (não era claro! Feijão com linguiça num molho de tomate??). Estava muito frio e choviscando.

Dia seguinte, acordamos lá pelas 9h, tomamos café, banho e saimos para experimentar o primeiro dia em Roma. Circulamos nos arredores do Vaticano, mas sabíamos que aquele lugar iria requerer mais tempo de nós, então nos detivemos nos arredores do hotel (Spagna). Fizemos fotos da Piazza Navona, Ponte Di Sant'Angelo, Piazza Del Popolo e algumas igrejas pelas quais passamos. Compramos alguns souvenirs, nos deslumbramos com a riqueza cultural, a criatividade do povo romano, as lojas de antiguidades, as obras de arte à venda na rua... Logo constatamos que Roma é definitivamente um lugar inigualável!


Depois de perambular bastante e sofrer um pouco para achar algo que não fosse carboidrato pra comer (minha irmã comeu polenta e eu pizza), retornamos ao hotel.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Pânico parte II (rumo à Roma)!

De volta dos castelos do Vale do Loire, o guia nos deixou na agência e pegamos o metrô para uma estação próxima do hotel. Deviam ser umas 20h quando saimos da estação. Mesmo já tendo usado a mesma estação diversas vezes e passado naquelas ruas outras tantas, nos perdemos! Rodamos uns 40 minutos e depois de pedir informação, encontramos a rua do hotel. 
Que sorte! Não era o mesmo atendente daquela manhã (que só tinha NÃO como resposta). Desta vez era um senhor chamado Odie. Nos recebeu simpático. Na esperança de que algum quarto estivesse desocupado, minha irmã perguntou se o hotel ainda estava lotado e ele confirmou. Ofereceu a internet para que ela procurasse outro, oferta prontamente aceita, obviamente. Depois de uns 40 minutos, minha irmã encontrou um hotel a poucos metros de onde estávamos e fez a reserva. E não é que o hotel ficava a alguns passos de lá?! Pegamos as malas e dobramos a esquina caminhando alguns metros.
Fizemos o check-in, deixamos as malas e saimos para comprar algo pra comer. Minha irmã quis comida japonesa do final da rua e eu, pizza hut ao lado do hotel. Levamos pra comer no quarto. Antes, passamos para deixar uma das pizzas com Odie, que foi tão simpático. Era uma promoção compra uma ganha outra. Fim da noite procurando passagens aéreas para Roma. Minha irmã comprou para o dia seguinte, 9:15h. Coloquei meu celular para despertar às 6:30h local (o celular da minha irmã arreou a bateria, porque ela esqueceu o carregador no quarto do hotel e eu, um pijama).
Acordei pouco mais de 5h preocupada em perder a hora. Voltei a dormir. Acordei novamente e quando olhei no celular, eram 6:52!!! Mais uma vez o pânico instalado! Acordei minha irmã e corremos para nos vestir, enfiar tudo na mala e sair correndo!
Lá fomos nós pelas calçadas escorregadias da "Avenue Du Général Leclerc". Havia nevado um pouco durante a noite e ainda caíam uns floquinhos finos de neve. Estava uns 2ºC negativos. Pensamos que seria melhor pegar um táxi, ainda parei um mas quando minha irmã falou que íamos para o aeroporto "Charles De Gaulle", o taxista andou devagar e se foi. Xingamos ele e ficamos a discutir porque ele teria feito aquilo. Logo descobriríamos...
Ok, estávamos novamente protagonizando a novela "desce e sobe" escadas com as malas. Ao descer o primeiro lance do "subway", nos deparamos com as catracas? E agora sem os tickets nem lugar pra comprar? Para a nossa sorte, vinha saindo um rapaz lá de dentro e quando viu a nossa aflição, apertou um botão que abriu uma porta por onde entramos. Ufaaa...
Corremos para uma máquina e compramos os tíckets, porque precisaríamos deles para desembarcar. Volta a novela sobe e desce com malas. Ajuda daqui e dali. Ficamos confusas quanto ao lugar certo de embarque para o aeroporto e uma moça nos mostrou o lugar certo. Embarcamos. O metrô leeeerdooooo... Quando vimos a quantidade de estações até o aerporto e a hora, constatamos que não daria tempo. Precisaríamos estar no terminal de embarque no máximo 1 hora antes de o avião decolar. E sequer sabíamos o terminal, porque os dados do vôo estavam no celular da minha irmã, que estava descarregado!
Uns 40 minutos depois, desembarcamos na primeira parada do aeroporto Charles De Gaulle. Saimos da estação, sufoco com as malas. E agora, qual o terminal? Seguimos as pessoas e entramos no metrozinho do aeroporto e saimos na primeira parada. Um rapaz balbuciou algo. Ele quase nos avisou que não devíamos descer ali. Era um estacionamento! Minha irmã abriu o notebook e tentou recuprar um e-mail, onde pudemos ler os dados do vôo. Kuwait Airways, terminal 1! Surgiu uma mulher e minha irmã pediu informações. Ela falou que devíamos pegar um elevador e mudar de lado pra pegar o metrozinho voltando. Lá fomos nós correndo de novo! Ok, sobe elevador, troca de lado, desce elevador, embarca no metrozinho. Pronto, estamos dentro do aeroporto! Já eram 8:40h e depois de pedir informações, chegamos no balcão do check-in.
A moça falou: "Está encerrado". Minha irmã falou que nos perdemos antes de chegar ao aeroporto e ela falou: "Eu vou fazer uma ligação, péra". A empresa aérea autorizou o nosso embarque!!! Então a moça (um anjo), iniciou uma aequência de ações rápidas para garantir o nosso embarque. Digitou raídamente os nossos dados, checou nossos passaportes, etiquetou nossa bagagem, pediu que fossemos para outra esteira porque da dela não sairia mais a bagagem. Lá ela nos encontrou e nos levou até o controle da Polícia Federal, depois passamos pelo raio x, tiramos os sapatos, cachecóis, casacos, notebooks das bolsas, etc, etc, etc... Sobe escada rolante, corre por esteiras ídem e... Uhuuu! Chegamos ao portão de embarque! Eu queria beijar os pés da moça! Entramos no avião sem sequer saber o nome dela. Mal podíamos acreditar... A avião atrasou quase 1 hora, nãopor nossa causa, mas porque por algum motivo (talvez a neve), o comandante taxiou por uns 30 minutos e deram um banho de um líquido leitoso que minha irmã disse que era sabão. Duas horas depois, desembarcamos em Roma. Uma policial simpática carimbou nossos passaportes na imigração sem problemas. Ficamos no desembarque aproximadamente uma hora usando a internet para reservar o hotel. rs Pegamos uma van. Estamos em Roma!!! :)

'Pânico' como entrada no menu do dia antes do prato principal, o Vale do Loire

O dia iria ser perfeito! Finalmente, visitaríamos alguns castelos do Loire. Pulamos da cama às 6h com o alarme do celular da minha irmã. O tour partiria às 7:15h perto dali, a duas ou três estações de metrô. Saimos do quarto 6:30h, porque o plano era gastar no máximo 30 minutos até a agência, com a folga de 15 minutos. Passamos na recepção do hotel pra renovar a estadia, já que só estaríamos de volta lá pelas 20h e não havíamos comprado passagens para Roma. O atendente não estava no balcão e demorou a aparecer. A porta estava trancada. Finalmente ele surgiu de uma escada em espiral que brotava do chão do hall de entrada do hotel. Eu vi o pânico na cara da minha irmã quando escutei o cara da repetir várias vezes e balançar a cabeça negativamente: "No, no, no". O hotel estava LOTADO! Não podíamos renovar! Como iríamos passar o dia fora, tínhamos que desocupar o quarto IMEDIATAMENTE! Corremos de volta e fizemos as malas na velocidade da luz! Descemos ofegantes e depois de o recepcionista matracar bastante com o recibo, entregamos-lhe as malas para guardar e voamos porta afora! "Táxi!", eu gritei para o primeiro que vi.

Minha irmã mal sabia o nome da estação na qual pretendíamos descer se fôssemos de metrô. O homem não entendia inglês e já se dirigia na direção contrária, quando minha irmã encontrou o telefone da agência no celular e pediu que o taxista ligasse do seu proprio celular. Assim ele o fez, mas ninguém atendeu! Passandos uns 3 minutos, novamente ela insistiu que ele ligasse mais uma vez, foi quando alguém atendeu e explicou o endereço. O taxista deu meia volta! Estava mesmo no caminho errado!!!

Minha irmã pediu pela terceira vez que ele discasse o número da agência de turismo para ela falar desta vez. Pediu à funcionária que atendeu que nos esperasse, pois havíamos nos perdido e estávamos a caminho dentro de um táxi. A mulher do outro lado da linha disse que não era assim que as coisas funcionam. Às 7:15h em ponto iriam embora. Então minha irmã falou: "Não, vocês não vão sair sem nós! Você vai ver como as coisas funcionam quando eu chegar aí! Eu vou querer meu dinheiro de volta!" E a mulher bateu o telefone na cara dela! 

O motorista de táxi se empenhava para chegar o mais rápido que podia. Riscamos na rua da agência às 7:20h. Rua deserta, vimos logo um carro tipo "doblô" com o nome da agência estacionado, e poucos passos adiante, lá estava a agência com as luzes acesas. Quando entramos, haviam algumas pessoas sentadas. Minha irmã se dirigiu ao balcão com "sangue nos olhos" e perguntou: "O ônibus das 7:15h já saiu?" Uma moça loira perguntou o nome da minha irmã, ela respondeu. Minha irmã perguntou: "Quem falou comigo no telefone?" E a loira apontou desconcertada para outra moça morena: "Ela". E minha irmã: "Eu estava falando com você alguns minutos atrás e você bateu o telefone na minha cara. Por que você fez isso?" E ela respondeu: "A senhora estava gritando comigo!" E minha irmã: "É claro! Eu estava dentro de um táxi pedindo para vocês esperarem 5 minutos e você disse que não podia esperar 5 minutos!" Minha irmã vomitou na mulher a cólera que acumulara até ali. Ela pediu o "voucher". Ela mostrou o celular. Um homem interviu dizendo que era o guia e pediu para esquecermos aquilo e segui-lo até o carro.

Pensávamos que se tratava de um ônibus cheio de japonês, mas na verdade era o carrinho que tínhamos visto lá fora com nós duas, o guia e mais 6 pessoas. Ufaaaaaaaaaaaa... Esta foi a indigesta entrada do dia, mas o prato do dia estava por vir, maravilhoso!

De volta à Paris

Ok, ainda em Orleáns na noite daquela  sexta-feira (22), compramos pela internet um tour para 3 castelos do Vale do Loire. Reservamos uma noite num hotel da megalópole francesa (ainda não sabíamos o meio de transporte que usaríamos para ir para Roma). Usamos a wifi na recepção do hotel (no quarto não prestava), e fomos dormir.

Dia seguinte cedo, pedimos um táxi e fomos para a estação de trem. Compramos os bilhetes e embarcamos no primeiro trem que saiu para Paris. Para variar, sufoco com as malas no metrô. Sobe e desce escada. Aff... Chegamos ao hotel Best Western Le Nouvel Orleans. Recomendo. Excelente localização, limpinho e decente. Antes de chegar ao hotel, na saída da estação do metrô, eu avistei uma placa indicando As Catacumbas de Paris ali perto. 

Pronto! Do hotel estávamos a poucas quadras de um ponto turístico que já tínhamos dado por perdido. Deixamos as malas no hotel e voltamos para ver as catacumbas. No caminho, paramos para almoçar (pouco mais de 15h). Comemos comida chinesa. 

Pegamos uma fila externa na entrada das Catacumbas. Começou a cair alguns floquinhos finos de neve. Muito frio em Paris (2ºC negativos). A fila andava devagar, porque são 2 guichês de venda dos ingressos e as pessoas vão entrando a medida que compram seus tickets. Eu enfrentei o medo de descer, porque desce viu?! Muitos metros abaixo do nível da rua! Não recomendo para quem sofre de algum pânico. Mas é bem curioso ver tantos ossos humanos arrumados num só lugar. Você fica imaginando quem foram aquelas pessoas, há quanto tempo aqueles restos mortais estão ali... 

Na saída, passamos em um lugar para tomar um chocolate quente e retornamos ao hotel com uma baguette e água. 

Minha irmã passou a procurar nos buscadores de passagens aéreas nossas passagens para Roma, porque pretendíamos guardar as malas no hotel no dia seguinte enquanto íamos ao Vale do Loire, e embarcar para Roma na volta. As opções de vôo estavam muito limitadas e os horários não possibilitavam o retorno dos castelos com o interstício necessário para o embarque aéreo. Pesquisávamos também passagens de trem, mas os preços não estavam muito convidativos em relação ao tempo gasto na viagem. Já contávamos com a hipótese de ficar uma noite mais em Paris. O sono e o cansaço nos venceu e dormimos sem resolver isto. 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Orleáns/França

Acordei às 9:25h com o alarme do celular da minha irmã. Ela desligou e voltou a dormir. E dormiu viu?! Atéeeee 12h! :x Dormir 10 horas/dia ou mais devia ser contra indicado para pessoas que estejam em uma viagem como esta! Paciência, a viagem não é alone, é double!

Eu aguardei ela se fartar de dormir. Então, sonâmbula, ela mandou que eu me arrumasse e permaneceu na cama. Aproveitei pra fazer  barulho. rs Nos arrumamos e saimos.

Era quase 1 hora e resolvemos almoçar num lugar chamado "Bufalo Grill", pertinho do hotel. Tudo tem que ter batata frita! Esses europeus... O pãozinho que servem de entrada é ótimo! Veio também uma saladinha com molho de iogurte. Eu comi um pouco do arroz da minha irmã com filé de frango grelhado e ela peixe grelhado com o resto do arroz.

A recepcionista do hotel falava inglês e ensinou minha irmã no mapa como pegar o trem para o centro de Orleáns, porque este hotel fica afastado. Lá fomos nós. Andamos, andamos, andamos e depois de mais de uma hora pedimos ajuda a um homem. Ele também estava indo para o que supostamente seria a estação. Minha irmã foi conversando com ele, que falava pouco inglês. Depois de mais uns 20 minutos caminhando, chegamos, mas não era uma estação, apenas um ponto de embarque. 

Com isso, chegamos no centro aproximadamente 16:30 e depois de caminhar um pouco pela cidade em busca de informações turísticas, nos dirgimos para a casa de Joana Dar'c. Fiz umas fotos de fora enquanto minha irmã comprava os ingressos. Entramos, e a atendente nos colocou pra ver um filme. Ok, terminado minha irmã perguntou pra ela se poderíamos ir sozinhas para o andar de cima conhecer os aposentos da heroína ou se a visita era guiada. Ela falou que não poderia, que o resto do imóvel era uma livraria, blá, blá, blá. É isso, a casa da Joana Dar'c na verdade se resume a uma pequena parte térrea onde um filme patético é exibido. Frustrante. Pagamos 4 euros cada pra ver um filminho com desenhos de livro de história infantil se movendo como origami e um áudio em inglês.    

Demos umas voltas na pequena cidade de Orleáns, tomamos o trenzinho e retornamos ao hotel. Fim da noite investigando na internet como conhecer os castelos do Loire. Pérola para a próxima postagem! ;)