quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Vaticano

Saimos em torno de 9:30h do hotel, depois de tomar um café mixuruco (pelo menos estamos bem localizadas), com destino ao Vaticano. Antes, fomos a uma loja de eletrônicos comprar um telefone para usarmos o "VoIP". Achamos a loja, mas preferimos comprar em outra logo adiante, e depois nos dirigimos ao Vaticano. 

Tudo é tão colossal em Roma! Percebe-se que para os romanos, era regra que as construções e homenagens tivessem proporções monumentais! Outra impressão que tive não só de Roma, mas desta parte da Europa foi que, lá atrás quando foram construídas essas obras da engenharia, eles se importavam muito com os efeitos decorativos, especialmente com a riqueza que a decoração iria demonstrar, tanto quantitativa quanto financeiramente falando. Há muito luxo por toda parte! São muitos detalhes tendo o dourado como aplicação indispensável.

Ao chegar na Piazza Di San Pietro, fizemos um reconhecimento da área. Então, decidimos conhecer a cúpula da Basília. Foi exauriente! Subimos um trecho de elevador (fiquei pensando se existe algum ser humano que sobe tudo pelas escadas. São 551 degraus!), e depois veio "o bônus" de escada. 320 degraus, com os últimos 100 degraus cada vez mais estreitos a ponto de ter de segurar numa corda (que faz as vezes de corrimão) para vencer os degrais finais. Vai uma dica: Pessoas com peso superior a 100 kg e altura = ou inferior a 1,60 e portadores de alguma síndrome do pânico, eu não recomendo. Imagine você passar mal numa escada ultra estreita (tipo 30 cm) no meio do percurso com um monte de gente atrás de você? A passagem ficaria literalmente entupida! rs O mesmo vale para as Catacumbas de Paris. Se desce muitos metros abaixo do nível da rua.

Bem, a visão lá de cima é muito bonita, pude fazer a famosa foto da Praça de São Pedro, mas como eu já tinha visto Nova York de cima (do topo do Empire State a noite e do Rockefeller Center de dia), diria que não foi surpreendente. Me refiro à altitude. São imagens tão lindas quanto particulares.

De volta a terra firme por escadas mais largas, saimos dentro da Basílica. Fiz algumas fotos daquela riqueza toda e fomos saber como fazíamos pra conhecer a Capela Sistina. Acreditam que o homem se flertou para minha irmã? kkkkkkkkkkkk Não era nada gatinho... rsrsrsrs

Ok, circundamos a Praça de volta e depois de comprar os ingressos com mais um romano muito bonito (não é mentira, os homens são lindos), entramos no Museu do Vaticano. Mais overdose de detalhes e riqueza! Privilegiamos a Capela Sistina, porque àquela altura já estávamos mortas de cansadas!

É proibido fazer imagens somente da Capela Sistina (por que será? Eles ganham dinheiro com aquelas imagens!). Entramos, nos deslumbramos novamente, sentamos e gritam os guardinhas todo o tempo: "No fotoooo!". Saímos tristes de cansaço e fome. Minha irmã ainda fez 'pit stop' nos correios do Vaticano para mandar postais. Anda, anda, anda de volta com os pés doendo. Passamos num lugar pra comer mais perto do hotel. Pedimos cada uma um prato de macarrão. Descobri que 'carbonara' não é molho vermelho. Pedi outro, mas veio tão oleoso quanto o primeiro! Aff... Tínhamos perdido boas calorias no Vaticano, e botar tudo a perder com essa comida a contra gosto e gordurosa? Perco o humor! Voltamos para o hotel nos arrastando pelas ruas de pedra de Roma, ansiando por chegar logo, tomar banho e descansar o esqueleto numa cama quentinha.

Roma

Chegamos ao hotel por volta de 15h. Tomamos banho e saimos para dar uma circulada, sentir o lugar. Logo passou um padre muito bonito por nós, e minha irmã quis se confessar. rs Ficou apaixonada! Demos umas voltas, compramos água e um remedinho pra mim. Na volta para o hotel, paramos num lugar e comemos uma comida que acreditávamos ser parecida com a brasileira (não era claro! Feijão com linguiça num molho de tomate??). Estava muito frio e choviscando.

Dia seguinte, acordamos lá pelas 9h, tomamos café, banho e saimos para experimentar o primeiro dia em Roma. Circulamos nos arredores do Vaticano, mas sabíamos que aquele lugar iria requerer mais tempo de nós, então nos detivemos nos arredores do hotel (Spagna). Fizemos fotos da Piazza Navona, Ponte Di Sant'Angelo, Piazza Del Popolo e algumas igrejas pelas quais passamos. Compramos alguns souvenirs, nos deslumbramos com a riqueza cultural, a criatividade do povo romano, as lojas de antiguidades, as obras de arte à venda na rua... Logo constatamos que Roma é definitivamente um lugar inigualável!


Depois de perambular bastante e sofrer um pouco para achar algo que não fosse carboidrato pra comer (minha irmã comeu polenta e eu pizza), retornamos ao hotel.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Pânico parte II (rumo à Roma)!

De volta dos castelos do Vale do Loire, o guia nos deixou na agência e pegamos o metrô para uma estação próxima do hotel. Deviam ser umas 20h quando saimos da estação. Mesmo já tendo usado a mesma estação diversas vezes e passado naquelas ruas outras tantas, nos perdemos! Rodamos uns 40 minutos e depois de pedir informação, encontramos a rua do hotel. 
Que sorte! Não era o mesmo atendente daquela manhã (que só tinha NÃO como resposta). Desta vez era um senhor chamado Odie. Nos recebeu simpático. Na esperança de que algum quarto estivesse desocupado, minha irmã perguntou se o hotel ainda estava lotado e ele confirmou. Ofereceu a internet para que ela procurasse outro, oferta prontamente aceita, obviamente. Depois de uns 40 minutos, minha irmã encontrou um hotel a poucos metros de onde estávamos e fez a reserva. E não é que o hotel ficava a alguns passos de lá?! Pegamos as malas e dobramos a esquina caminhando alguns metros.
Fizemos o check-in, deixamos as malas e saimos para comprar algo pra comer. Minha irmã quis comida japonesa do final da rua e eu, pizza hut ao lado do hotel. Levamos pra comer no quarto. Antes, passamos para deixar uma das pizzas com Odie, que foi tão simpático. Era uma promoção compra uma ganha outra. Fim da noite procurando passagens aéreas para Roma. Minha irmã comprou para o dia seguinte, 9:15h. Coloquei meu celular para despertar às 6:30h local (o celular da minha irmã arreou a bateria, porque ela esqueceu o carregador no quarto do hotel e eu, um pijama).
Acordei pouco mais de 5h preocupada em perder a hora. Voltei a dormir. Acordei novamente e quando olhei no celular, eram 6:52!!! Mais uma vez o pânico instalado! Acordei minha irmã e corremos para nos vestir, enfiar tudo na mala e sair correndo!
Lá fomos nós pelas calçadas escorregadias da "Avenue Du Général Leclerc". Havia nevado um pouco durante a noite e ainda caíam uns floquinhos finos de neve. Estava uns 2ºC negativos. Pensamos que seria melhor pegar um táxi, ainda parei um mas quando minha irmã falou que íamos para o aeroporto "Charles De Gaulle", o taxista andou devagar e se foi. Xingamos ele e ficamos a discutir porque ele teria feito aquilo. Logo descobriríamos...
Ok, estávamos novamente protagonizando a novela "desce e sobe" escadas com as malas. Ao descer o primeiro lance do "subway", nos deparamos com as catracas? E agora sem os tickets nem lugar pra comprar? Para a nossa sorte, vinha saindo um rapaz lá de dentro e quando viu a nossa aflição, apertou um botão que abriu uma porta por onde entramos. Ufaaa...
Corremos para uma máquina e compramos os tíckets, porque precisaríamos deles para desembarcar. Volta a novela sobe e desce com malas. Ajuda daqui e dali. Ficamos confusas quanto ao lugar certo de embarque para o aeroporto e uma moça nos mostrou o lugar certo. Embarcamos. O metrô leeeerdooooo... Quando vimos a quantidade de estações até o aerporto e a hora, constatamos que não daria tempo. Precisaríamos estar no terminal de embarque no máximo 1 hora antes de o avião decolar. E sequer sabíamos o terminal, porque os dados do vôo estavam no celular da minha irmã, que estava descarregado!
Uns 40 minutos depois, desembarcamos na primeira parada do aeroporto Charles De Gaulle. Saimos da estação, sufoco com as malas. E agora, qual o terminal? Seguimos as pessoas e entramos no metrozinho do aeroporto e saimos na primeira parada. Um rapaz balbuciou algo. Ele quase nos avisou que não devíamos descer ali. Era um estacionamento! Minha irmã abriu o notebook e tentou recuprar um e-mail, onde pudemos ler os dados do vôo. Kuwait Airways, terminal 1! Surgiu uma mulher e minha irmã pediu informações. Ela falou que devíamos pegar um elevador e mudar de lado pra pegar o metrozinho voltando. Lá fomos nós correndo de novo! Ok, sobe elevador, troca de lado, desce elevador, embarca no metrozinho. Pronto, estamos dentro do aeroporto! Já eram 8:40h e depois de pedir informações, chegamos no balcão do check-in.
A moça falou: "Está encerrado". Minha irmã falou que nos perdemos antes de chegar ao aeroporto e ela falou: "Eu vou fazer uma ligação, péra". A empresa aérea autorizou o nosso embarque!!! Então a moça (um anjo), iniciou uma aequência de ações rápidas para garantir o nosso embarque. Digitou raídamente os nossos dados, checou nossos passaportes, etiquetou nossa bagagem, pediu que fossemos para outra esteira porque da dela não sairia mais a bagagem. Lá ela nos encontrou e nos levou até o controle da Polícia Federal, depois passamos pelo raio x, tiramos os sapatos, cachecóis, casacos, notebooks das bolsas, etc, etc, etc... Sobe escada rolante, corre por esteiras ídem e... Uhuuu! Chegamos ao portão de embarque! Eu queria beijar os pés da moça! Entramos no avião sem sequer saber o nome dela. Mal podíamos acreditar... A avião atrasou quase 1 hora, nãopor nossa causa, mas porque por algum motivo (talvez a neve), o comandante taxiou por uns 30 minutos e deram um banho de um líquido leitoso que minha irmã disse que era sabão. Duas horas depois, desembarcamos em Roma. Uma policial simpática carimbou nossos passaportes na imigração sem problemas. Ficamos no desembarque aproximadamente uma hora usando a internet para reservar o hotel. rs Pegamos uma van. Estamos em Roma!!! :)

'Pânico' como entrada no menu do dia antes do prato principal, o Vale do Loire

O dia iria ser perfeito! Finalmente, visitaríamos alguns castelos do Loire. Pulamos da cama às 6h com o alarme do celular da minha irmã. O tour partiria às 7:15h perto dali, a duas ou três estações de metrô. Saimos do quarto 6:30h, porque o plano era gastar no máximo 30 minutos até a agência, com a folga de 15 minutos. Passamos na recepção do hotel pra renovar a estadia, já que só estaríamos de volta lá pelas 20h e não havíamos comprado passagens para Roma. O atendente não estava no balcão e demorou a aparecer. A porta estava trancada. Finalmente ele surgiu de uma escada em espiral que brotava do chão do hall de entrada do hotel. Eu vi o pânico na cara da minha irmã quando escutei o cara da repetir várias vezes e balançar a cabeça negativamente: "No, no, no". O hotel estava LOTADO! Não podíamos renovar! Como iríamos passar o dia fora, tínhamos que desocupar o quarto IMEDIATAMENTE! Corremos de volta e fizemos as malas na velocidade da luz! Descemos ofegantes e depois de o recepcionista matracar bastante com o recibo, entregamos-lhe as malas para guardar e voamos porta afora! "Táxi!", eu gritei para o primeiro que vi.

Minha irmã mal sabia o nome da estação na qual pretendíamos descer se fôssemos de metrô. O homem não entendia inglês e já se dirigia na direção contrária, quando minha irmã encontrou o telefone da agência no celular e pediu que o taxista ligasse do seu proprio celular. Assim ele o fez, mas ninguém atendeu! Passandos uns 3 minutos, novamente ela insistiu que ele ligasse mais uma vez, foi quando alguém atendeu e explicou o endereço. O taxista deu meia volta! Estava mesmo no caminho errado!!!

Minha irmã pediu pela terceira vez que ele discasse o número da agência de turismo para ela falar desta vez. Pediu à funcionária que atendeu que nos esperasse, pois havíamos nos perdido e estávamos a caminho dentro de um táxi. A mulher do outro lado da linha disse que não era assim que as coisas funcionam. Às 7:15h em ponto iriam embora. Então minha irmã falou: "Não, vocês não vão sair sem nós! Você vai ver como as coisas funcionam quando eu chegar aí! Eu vou querer meu dinheiro de volta!" E a mulher bateu o telefone na cara dela! 

O motorista de táxi se empenhava para chegar o mais rápido que podia. Riscamos na rua da agência às 7:20h. Rua deserta, vimos logo um carro tipo "doblô" com o nome da agência estacionado, e poucos passos adiante, lá estava a agência com as luzes acesas. Quando entramos, haviam algumas pessoas sentadas. Minha irmã se dirigiu ao balcão com "sangue nos olhos" e perguntou: "O ônibus das 7:15h já saiu?" Uma moça loira perguntou o nome da minha irmã, ela respondeu. Minha irmã perguntou: "Quem falou comigo no telefone?" E a loira apontou desconcertada para outra moça morena: "Ela". E minha irmã: "Eu estava falando com você alguns minutos atrás e você bateu o telefone na minha cara. Por que você fez isso?" E ela respondeu: "A senhora estava gritando comigo!" E minha irmã: "É claro! Eu estava dentro de um táxi pedindo para vocês esperarem 5 minutos e você disse que não podia esperar 5 minutos!" Minha irmã vomitou na mulher a cólera que acumulara até ali. Ela pediu o "voucher". Ela mostrou o celular. Um homem interviu dizendo que era o guia e pediu para esquecermos aquilo e segui-lo até o carro.

Pensávamos que se tratava de um ônibus cheio de japonês, mas na verdade era o carrinho que tínhamos visto lá fora com nós duas, o guia e mais 6 pessoas. Ufaaaaaaaaaaaa... Esta foi a indigesta entrada do dia, mas o prato do dia estava por vir, maravilhoso!

De volta à Paris

Ok, ainda em Orleáns na noite daquela  sexta-feira (22), compramos pela internet um tour para 3 castelos do Vale do Loire. Reservamos uma noite num hotel da megalópole francesa (ainda não sabíamos o meio de transporte que usaríamos para ir para Roma). Usamos a wifi na recepção do hotel (no quarto não prestava), e fomos dormir.

Dia seguinte cedo, pedimos um táxi e fomos para a estação de trem. Compramos os bilhetes e embarcamos no primeiro trem que saiu para Paris. Para variar, sufoco com as malas no metrô. Sobe e desce escada. Aff... Chegamos ao hotel Best Western Le Nouvel Orleans. Recomendo. Excelente localização, limpinho e decente. Antes de chegar ao hotel, na saída da estação do metrô, eu avistei uma placa indicando As Catacumbas de Paris ali perto. 

Pronto! Do hotel estávamos a poucas quadras de um ponto turístico que já tínhamos dado por perdido. Deixamos as malas no hotel e voltamos para ver as catacumbas. No caminho, paramos para almoçar (pouco mais de 15h). Comemos comida chinesa. 

Pegamos uma fila externa na entrada das Catacumbas. Começou a cair alguns floquinhos finos de neve. Muito frio em Paris (2ºC negativos). A fila andava devagar, porque são 2 guichês de venda dos ingressos e as pessoas vão entrando a medida que compram seus tickets. Eu enfrentei o medo de descer, porque desce viu?! Muitos metros abaixo do nível da rua! Não recomendo para quem sofre de algum pânico. Mas é bem curioso ver tantos ossos humanos arrumados num só lugar. Você fica imaginando quem foram aquelas pessoas, há quanto tempo aqueles restos mortais estão ali... 

Na saída, passamos em um lugar para tomar um chocolate quente e retornamos ao hotel com uma baguette e água. 

Minha irmã passou a procurar nos buscadores de passagens aéreas nossas passagens para Roma, porque pretendíamos guardar as malas no hotel no dia seguinte enquanto íamos ao Vale do Loire, e embarcar para Roma na volta. As opções de vôo estavam muito limitadas e os horários não possibilitavam o retorno dos castelos com o interstício necessário para o embarque aéreo. Pesquisávamos também passagens de trem, mas os preços não estavam muito convidativos em relação ao tempo gasto na viagem. Já contávamos com a hipótese de ficar uma noite mais em Paris. O sono e o cansaço nos venceu e dormimos sem resolver isto. 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Orleáns/França

Acordei às 9:25h com o alarme do celular da minha irmã. Ela desligou e voltou a dormir. E dormiu viu?! Atéeeee 12h! :x Dormir 10 horas/dia ou mais devia ser contra indicado para pessoas que estejam em uma viagem como esta! Paciência, a viagem não é alone, é double!

Eu aguardei ela se fartar de dormir. Então, sonâmbula, ela mandou que eu me arrumasse e permaneceu na cama. Aproveitei pra fazer  barulho. rs Nos arrumamos e saimos.

Era quase 1 hora e resolvemos almoçar num lugar chamado "Bufalo Grill", pertinho do hotel. Tudo tem que ter batata frita! Esses europeus... O pãozinho que servem de entrada é ótimo! Veio também uma saladinha com molho de iogurte. Eu comi um pouco do arroz da minha irmã com filé de frango grelhado e ela peixe grelhado com o resto do arroz.

A recepcionista do hotel falava inglês e ensinou minha irmã no mapa como pegar o trem para o centro de Orleáns, porque este hotel fica afastado. Lá fomos nós. Andamos, andamos, andamos e depois de mais de uma hora pedimos ajuda a um homem. Ele também estava indo para o que supostamente seria a estação. Minha irmã foi conversando com ele, que falava pouco inglês. Depois de mais uns 20 minutos caminhando, chegamos, mas não era uma estação, apenas um ponto de embarque. 

Com isso, chegamos no centro aproximadamente 16:30 e depois de caminhar um pouco pela cidade em busca de informações turísticas, nos dirgimos para a casa de Joana Dar'c. Fiz umas fotos de fora enquanto minha irmã comprava os ingressos. Entramos, e a atendente nos colocou pra ver um filme. Ok, terminado minha irmã perguntou pra ela se poderíamos ir sozinhas para o andar de cima conhecer os aposentos da heroína ou se a visita era guiada. Ela falou que não poderia, que o resto do imóvel era uma livraria, blá, blá, blá. É isso, a casa da Joana Dar'c na verdade se resume a uma pequena parte térrea onde um filme patético é exibido. Frustrante. Pagamos 4 euros cada pra ver um filminho com desenhos de livro de história infantil se movendo como origami e um áudio em inglês.    

Demos umas voltas na pequena cidade de Orleáns, tomamos o trenzinho e retornamos ao hotel. Fim da noite investigando na internet como conhecer os castelos do Loire. Pérola para a próxima postagem! ;)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Palácio de Versailles

Acordamos lá pelas 9h e iniciamos a pesquisa do hotel no qual nos hospedaríamos em Orleáns, Vale do Loire. Com a reserva feita e as passagens compradas no dia anterior, fizemos o check-out no hotel, deixamos as malas guardadas lá e fomos atrás de um lugar para comer.
 
A conclusão é de que não é fácil achar um lugar com boa comida em Paris. É uma questão de sorte, como naquele em que comemos crepe com nutela, lasanha e chocolate quente (de verdade). Desta vez, sentamos num pequeno restaurante e minha irmã comeu crepe com chocolate derretido (que segundo ela estava uma porcaria), e eu comi baguette com chocolate frio. rs Nem de longe se assemelhava ao que eu havia tomado nas proximidades do Louvre.
 
Já passava das 13h e achamos por bem retornar ao hotel e pegar a bagagem para embarcar para Orleáns. Na estação Gare Du Nord, pegamos um metrô (não sei como subimos e descemos as escadas com as malas) para a outra estação de onde embarcaríamos para o interior da França. Encontramos um casal de brasileiros. Eles perguntaram sobre os tickets do metrô e se queixaram dos preços. Minha irmã ofereceu ajuda. Eles agradeceram e nos dispensaram. Fomos embora deixando-os para trás...
 
Qual não foi a nossa surpresa que, da mesma estação que embarcaríamos para Orleáns saíam trens para o Palácio de Versailles. Pagamos para guardar as nossas malas, compramos os bilhetes e tomamos o trem que estava saindo para Versailles.
 
Lugarzinho tranquilo de época, com exceção da avalanche de turistas. Acho que viemos no período certo, porque isto aqui no verão deve ser um pouco frustrante. Muito papagaio de pirata nas fotos.
 
O Palácio é belíssimo, majestoso, suntuoso. Um espetáculo para os olhos! Diferente de Windsor, neste pudemos fazer fotos de seu interior. Fizemos a visita em aproximadamente 40 minutos, porque já estava fechando.
 
De volta à estação de Orleáns, eram pouco mais de 17h e embarcamos no trem e volta a estação Austerlitz. Pegamos as malas, compramos algo para comer e corremos para pegar o trem de 19:22. Foi um sufoco para subir com as malas naquele trem alto. Ninguém apareceu para dizer se elas deviam ir dentro do trem mesmo, tampouco para checar nossas passagens. Demorou um pouco para partir, o que significa que aquele devia ser o próximo, de 19:35h. Os bilhetes possibilitavam embarcar em qualquer horário.
 
No tempo previsto (1h e 15min), estávamos na estação de Orleáns. Ninguém fala inglês. Depois de ir e voltar com informações truncadas, pegamos um táxi para o hotel. O lugar estava meio esquisito e demos sorte que era uma mulher (num mercedes). 14 euros + 5 de gorjeta. Uma moça muito simpática nos atendeu em inglês. Pegamos um mapa e alguns folders dos castelos e fomos para o quarto. Usamos a internet (melhor do que todos os outros hotéis), e dormimos.
 

Torre Eiffel, Arco do Triúnfo, Catedral de Notre Dame

Segundo dia em Paris. Saímos por volta de 11 horas do hotel e procuramos um lugar pra comer. Já era quase meio dia quando achamos um pequeno estabelecimento que vendia comida libanesa. Comemos lá. Estava picante. Com o mapa na mão, fomos em busca do metrô que nos levaria para a Torre Eiffel. Mais ou menos meia depois saímos num pátio elevado com monumentos históricos em frente à torre. Haviam muitos turistas. Fiquei imaginando como deve ser cheio no verão…
Ok, fizemos fotos da torre e retornamos para o metrô para seguir até o Arco do Triunfo. Subimos e descemos escadas, e eis que saímos em frente ao arco! Fizemos mais fotos. Tomei um chocolate quente ralo, frio e sem açúcar, porém caro, acompanhado de uma espécie de broa aberta com amoras. Então fomos procurar a Catedral de Notre Dame.
Pedimos informações no metrô e embarcamos novamente, saindo alguns quarteirões antes da Catedral. Andamos até lá, e no caminho, como não podia ser diferente em Paris, mais bônus visuais. Uma pequena torre com gágulas no topo numa praça que não identificamos no mapa o que era, e logo a frente, próximo de Notre Dame, um palácio com ares de castelo, que depois descobrimos, era o palácio da justiça de Paris.
A Catedral de Notre Dame é, para mim, das visitações menos impactantes que pudemos ver em Paris até o momento. Antiga, não tem muita riqueza. Para varia, a missa iria iniciar. Fizemos algumas fotos, sentamos e apreciamos um pouco e depois de ascender cada uma a sua vela, saimos. Voltamos ao hotel e numa esquina, compramos uma baguette. Terminamos a noite a pão e água. rs  
 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Paris (Louvre)

Basicamente, depois de visitarmos o Castelo de Windsor (que não permite fotos de seu suntuoso interior), pegamos as malas que ficaram guardadas no hotel em Londres e corremos para o aeroporto Heathrow. O vôo foi rápido e tranquilo. Em 50 minutos, aterrissamos no aeroporto Orly de Paris. Na imigração foi vapt vupt! O policial era jovem e pasmem, não perguntou nada!!!
 

Demos sorte que, quando nos batíamos para pegar um metrô, um rapaz que também desembarcava e de forma precária se comunicou com a minha irmã nos ajudou a comprar os bilhetes e inclusive com as malas (ah, a mala de bonecas para minha mãe...).
 
Ok, pegamos um metrozinho no aeroporto, depois o metrô mesmo e aproximadamente 30 minutos depois estávamos na estação Gare Du Nord, que descobrimos quando tentamos pegar um táxi, ficava a alguns metros do nosso hotel. Deviam ser 22 horas, estávamos exaustas! Tomamos banho e fomos dormir.


Dia seguinte, direto para o Louvre! No caminho, fomos parar na Basílica Sacre Coeur (Sagrado Coração). Um bônus com o qual não contávamos! Muito linda! Seguimos em frente por uma rua que a minha prima apelidou com muita propriedade de 25 de março.  A propósito, tivemos uma das maiores amostras do quanto Paris é suja. Andamos, andamos, andamos, nos perdemos, andamos em círculos (descobríamos depois da ajuda das pessoas rs), até que finalmente chegamos no Louvre! Meu Deus, que lugar é aquele?! Enorme e maravilhoso! Só conseguimos ver um pouco das pinturas. Ponto para o Louvre: haviam mapas em quase todos os idiomas (inclusive Português). Comprei um livro/guia em Português de Portugal.
 
Extasiadas, saímos e fomos procurar um lugar pra comer, mortas de fome. Andamos, andamos, andamos (enjoadas pra comer). Um bônus visual aqui e ali, achamos um lugar bacana bem francês e comemos crepe, lasanha, chocolate quente (maravilhoso).
 
 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Sintetizando a passagem por Londres

No dia 11/fev às 17:00h (pontualidade britânica) me encontrei com a minha irmã, que me esperava no desembarque. Comemos "fish and chips" e pegamos um ônibus às 18:40, no qual levamos aproximadamente uma hora até o aeroporto onde a minha irmã desembarcou, pois o hotel ficava a uns 20 minutos dali no outro ônibus que tomamos. Fomos dormir tarde no dia 11.


No dia 12, tínhamos que decidir se ficaríamos naquele hotel (muito caro, distante do centro e a internet não era gratuita, ao contrário, era cara e cobrada por pessoa), ou se procuraríamos outro e faríamos o check-out (às 11h na Europa). Levamos 2h pesquisando e às 10:45h estávamos na recepção fazendo o check-out. Fizemos o mesmo caminho até o aeroporto no qual a minha irmã desembarcou e pegamos outro ônibus até o centro de Londres, de onde tomamos um táxi até o hotel, que era perto.

Já era quase noite. Saímos, comemos frango assado com arroz e batatas num lugar chamado Nando's na esquina da rua do hotel e retornamos. Eu não havia dormido nada na viagem e muito pouco na noite anterior e desta vez consegui dormir um pouco. Minha irmã está com dificuldade de se adaptar ao fuso horário trocado, porque quando é 8 horas da manhã em Londres, são 3 horas da madrugada em Washington DC, e ela mora naquela região metropolitana.

No dia seguinte (13/04), foi o dia em que realmente aproveitamos a viagem. Saímos do hotel umas 9:30h e lá pelas 11h estávamos no Museu Britânico, de onde só saímos umas 14h. Almoçamos ali perto num restaurante italiano e fomos ver o Palácio de Buckingham. 

Vimos o palácio (somente por fora), atravessamos uma praça, vimos a  Abadia de Westminster (participamos da missa), fizemos fotos do Big Ben que fica ao lado e retornamos de metrô para uma estação próxima do hotel. Compramos água e frutas num mercadinho e foi com o que passamos a noite. Dormi pouquíssimo novamente.

Ontem saímos no máximo 9:50h do hotel, procuramos o ponto de ônibus onde embarcaríamos num tourzinho que havíamos comprado no dia anterior lá nas proximidades do Buckingham e quando achamos, tomamos o café da manhã num lugar próximo, porque havíamos perdido a hora do café servido no hotel e em seguida, pegamos o ônibus quando passou no ponto para o mini tour. Depois de um tempão rodando a cidade no ônibus, resolvemos descer na Torre de Londres, onde tem um castelinho. Pagamos + 21 libras para entrar (o tour já havia nos custado 20 libras cada). É importante dizer que a libra custa em média 3 reais!!
Depois do castelo, tomamos novamente o ônibus da tour e descemos num ponto que o motorista informou ser o melhor para chegarmos ao restaurante de comida brasileira que minha irmã viu na internet. Caminhamos mais de uma hora sem achar. Minha irmã achou melhor pegar o metrô, e assim fizemos. Descemos pertinho do restaurante. Era uma currascaria. A comida não era boa, mas custou 80 libras (240 reais)!
Pegaoo metrô de volta e estávamos de volta ao hotel umas 21 horas. Eu estava exausta! Descarreguei as fotos do dia enquanto minha irmã tomava banho. Tomei meu banho em seguida, atualizei o blog relativamente a dois dias. Tentei achar as passagens para Paris e os buscadores bloqueavam a escolha do vôo para o dia seguinte! Minha irmã ficou na internet tentando fazer isto porque só depois de comprar as passagens poderia reservar o hotel. A internet do hotel caiu e ela desistiu. Adormeci antes dela. Eu precisava...

Hoje acordamos com o despertador do celular dela às 8:15/8:30, desci pra tomar café porque encerraria às 9h. Voltei para o quarto e tentamos fazer o que não conseguíamos ontem. A internet deu pau novamente. Não houve outro jeito senão descer para usar o wi-fi da recepção e minha irmã ainda conseguiu tomar um suco de laranja do café.

Algumas boas horas depois (~-14h), as passagens estavam compradas para as 19h de amanhã e o hotel reservado próximo do aeroporto e da Champs Elysees. Ela subiu para dormir. Combinamos de aproveitar o dia de amanhã para conhecer o Castelo de Windsor.